Fábulas

   A Gansa dos Ovos de Ouro  
             
                                                     
     Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o á mulher, dizendo:
- Veja! Estamos ricos! levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço. Na manhã sequinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muito dias. Mais, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinhero queria. E pensou: "Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro. Matou a gansa, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.

"Quem tudo quer tudo perde."
    Esopo
 
A leiteira e o balde

          Uma leitera ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite: comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu  novos. De que cor? Verde, tudo verde, 
que é a cor que, me assenta bem. Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me darão galanteios, e eu sacudirei a cabeça...assim!. . .
          E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se. A leiteira voltou com o balde vazio.

Não se deve contar hoje com os lucros de amanhã!
Esopo

O Galo e a Joia

          Um galo estava ciscando no terreiro e, no meio da suja poeira, encomtrou uma joia. Ah - disse, triste, o galo - como ficaria feliz o meu dono se encontrasse esta joia! para mim, porém, ela é completamente inútil; eu preferiria ter achado um sabugo de milho...

O que para uns tem valor, para outros nada vale. 
Esopo


A Formiga e a Pomba

  
          Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la, devia descer para uma folha de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
          Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha de árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem.
           Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos.
           Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o 
calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
          De lá, ela arrulhou para a formiga:
                     - Obrigada, querida amiga.
"Uma boa ação se paga com outra"
Fábula de Esopo

 O Pescador e o Peixinho
                                                        
                                                           

          Um pescador estava pescando e, depois de horas de pescaria, conseguiu apanhar um peixe muito pequeno.
         O peixinho lhe disse:
         - poupe minha vida e jogue-me de novo no mar. Dentro de pouco tempo, estarei crescido e você poderá pescar um peixe grande!
        O pescador respondeu:
        -Eu seria um tolo se te soltasse por uma pescaria incerta …

Mais vale a certeza de hoje do que a incerteza de amanhã. “
Fábula de Esopo

 
A leoa

                                                          
          os animais dos campos e das florestas discutiam: qual deles seria capaz de ter maior números de filhos. Nesse momento passou a leoa. Os animais fizeram-na parar e lhe disseram: - estamos tentando saber qual de nós tem a maior ninhada? um só -respondeu a leoa. Mais; lembrem-se é um leão!
valor vale mais que um número.

O Pastor e o Lobo

          Um pastor encontrou uma vez um lobinho que a mãe abandonara,
levou o lobinho pra casa, tratou dele e ensinou-o a roubar carneiros do rebanhos vizinhos.
          O lobo cresceu e aprendeu tão bem que um dia roubou um carneiro
do rebanho do próprio pastor.
- por que fizeste isto comigo? - perguntou o pastor, queixoso.
- por que me ensinaste a roubar? - retrucou o lobo.

"quem ensina o mal, com o mal será castigado."

Esopo

A Raposa e as Uvas

           Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma barreira, cheia de uvas, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de sua cabeça.
            A raposa não podia resistir a tentação de chupar aquelas uvas mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.
            Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse: 
             - Estão verdes...
É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.
La Fontaine

          
            



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